São intrinsecamente religiosas as origens do ensino em
Portugal. E se nos primeiros tempos cabia aos Dominicanos, Beneditinos,
Agostinianos a missão de educar, a partir de meados do século XVI o ensino tornara-se
praticamente monopólio dos inacianos. A reforma Pombalina do ensino constitui a
pedra basilar do nosso sistema educativo. Essa reforma atribuía a todas as
cidades e vilas do reino uma escola de «aprender a ler, escrever e contar». Em
1836, Manuel da Silva Passos, procedeu ao reordenamento educativo, criando os
Liceus Nacionais, as Escolas Médico-Cirúgicas, as Escolas Politécnica de Lisboa
e do Porto, o Conservatório de Arte Dramática, as Academias de Belas Artes de
Lisboa e do Porto, a Escola do Exército, etc. Nunca se tinha ido tão longe numa
reforma educativa.
Em 1849 abriu portas o Liceu de Faro. Daí por diante, assiste-se
à fundação das escolas de Desenho Industrial Pedro Nunes, a Escola Primária
Superior, a Escola Normal Superior, a Escola Comercial e Industrial Tomás
Cabreira, o Magistério Primário, a Escola de Hotelaria e Turismo, o Instituto Politécnico
e a Universidade do Algarve.
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