Esta ilustre senhora, que residia nos arredores da cidade de Braga, descendia de importantes e muito respeitáveis famílias, oriundas das melhores linhagens da fidalguia minhota. Os seus vultados bens de fortuna foram-se esvaecendo com o decorrer dos tempos, agravando-se com o advento da República. Sei que era senhora educada e muito respeitada, sendo presença assídua nas acções de benemerência social e nos eventos religiosos da diocese bracarense. A única referência de interesse para este blogue é o facto de ter sido a mãe de D.ª Maria das Dores Dias Barbosa, que após casar com o pintor Carlos Augusto Lyster Franco, ao tempo professor do Liceu Nacional de Faro, veio residir na capital do Algarve, em casa fronteira ao largo de São Francisco, onde nasceu o seu único filho, Mário Lyster Franco, que viria a ser um notável jornalística, escritor e causídico.
Lembro que o pintor Lyster Franco era natural de Belém, nessa altura um concelho autónoma que ainda não se havia integrado em Lisboa. Casou com uma senhora de Braga, e o filho de ambos foi talvez o mais proeminente e genuíno algarvio de todos os tempos.
Para terminar esta breve nota de interesse regionalista, resta-me acrescentar que Dª Teresa Dias Barbosa, faleceu no dia 7 de Junho de 1932, ignorando, porém, que idade possuía aquando do seu passamento.
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