emblema da Ordem de Cristo |
Ordem de Cristo - A Bula do Papa João XXII, “Ad
ea ex quibus cultus angeatur”, instituiu a Ordem de Cavalaria de Nosso
Senhor Jesus Cristo, a pedido de El-rei D. Dinis, dando para sua residência a
Vila de Castro Marim. Pela dita Bula a Ordem apropriou-se de todos os
rendimentos, jurisdições e regalias de que beneficiava a Ordem dos Templários,
extinta pelo Papa Clemente V; também nessa Bula nomeava para grão-mestre Egídio
Martins, sujeitando-se a Ordem de Cristo à visitação dos abades de Alcobaça.
Dada em Avinhão, a 14-3-1319. Escrita em pergaminho, com selo de chumbo
pendente.
ANTT, Gaveta VII, Maço 5, doc.
2; acrescente-se ainda outra Bula relativa ao mesmo assunto em ANTT, Gaveta
VII, Maço 8, doc. 5 e docs. 6 e 8.
ANTT, Gaveta VII, Maço 11, doc.
10.
Acordo fronteiriço entre Castro Marim e Aiamonte, pelo qual se
ordenava que os barcos e batéis que entrassem pela foz do Guadiana para cada
uma das ditas vilas não fossem embargados pelos moradores dos respectivos
lugares. Pergaminho em mau estado, datado de 1288.
ANTT, Gaveta XV, Maço 15, doc.
21.
Vila de Castro Marim, desenho pub. Livro de Duarte d'Armas |
Escambo - Pergaminho em bom estado, com selo
pendente de cera, datado de Leiria a 7-11-1372, que trata do escambo feito
entre D. Fernando e o mestre da Ordem de Cristo, pelo qual el-rei trocou
Castelo de Vide por Castro Marim.
ANTT,
Gaveta VII, Maço 14, doc. 1
Traslado de uma inquirição que se realizou a respeito
dos lugares de Castro Marim e de Aiamonte. Escrito sobre papel, com 12 folhas e
em bom estado, datado de 10-11-1537.
ANTT, Gaveta XIV, Maço 5, doc. 15.
Livro do Tombo da Ordem de Cristo |
ANTT, Gaveta XX, Maço 5, d. 14.
Foral
antigo encontra-se no ANTT,
Maço de Autos sobre Direitos Reaes e da Ordem de Cristo, n.º 1, e tb. a fls. 18
e 22, estando datado de 1-5-1282. Veja-se tb. no Livro I do Rei D. Afonso III,
fl. 141, e Livro I do Rei D. Dinis, fl. 44vº. Ver tb. os Autos entre as Partes,
os moradores da mesma vila e Lopo Mendes seu comendador, nos quais se deu
contra este Sentença a 21-3-1504 para que não levasse mais direitos do que
aqueles que estipulava o Foral. O foral manuelino, ou Foral Novo, foi dado em
Lisboa a 20-8-1504, encontrando-se no Livro de Foraes Novos do Alemtejo, fl.
24, col. I.
Sentença dada pelo infante D. Henrique, duque de Viseu e regedor da Ordem de
Cristo, a favor de Diogo Lopes de Freitas, contra Martim Vicente Garrido, pela
qual foi condenado a pagar dois barcos bons e aparelhados como o que levara
carregado de trigo pela foz do rio de Castro Marim sem pagar o direito de
portagem na forma do seu foral. Escrito em papel, bem conservado e com selo de
chapa. Dada em Estombar, a 20 de Janeiro de 1447.
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