Benemérita local, faleceu em S. Marcos da Serra, vítima de congestão cerebral, a 16-1-1950, com 57 anos de idade.
Bondosíssima senhora, alma de eleição pela sua generosidade e benemerência, sempre preocupada com os desvalidos, que tratou e protegeu de uma forma a todos os títulos exemplar. O facto de ter sido muito esmoler e condoída para com os mais desafortunados, fizeram com que o povo a tratasse como a “Mãe dos Pobres”, devido aos gestos e atitudes que tomou em favor dos indigentes. Aliás, nesse sentido merece salientar o facto de haver doado um vasto terreno no qual se construiu a residência do médico e as instalações da farmácia de S. Marcos da Serra, na altura pouco mais do que uma vilória esquecida no mapa.
Era casada com o abastado proprietário e industrial José Ventura Vargas, de quem teve dois filhos: Mário Santinho Vargas e de José Santinho Vargas.
O seu funeral foi a maior manifestação de pesar que algum dia se realizou naquela vila.
Viva!
ResponderEliminarComo vai isso?
Vim aqui parar...
por mero acaso...
Pensei que não não tinhas blogs...
Entretanto,
desejo-te,
e à família,
Um Bom Natal!
Um abraço
Até a bondade e a filantropia parecem diferentes no passado.
ResponderEliminarOlá Catarina
ResponderEliminarTens toda a razão. Hoje em dia perdeu-se o sentido da bondade, e a filantropia que ainda existe é feita pela classe média nas campanhas de solariedade que se realizam ao longo de todo o ano. São disso exemplo as recolhas de víveres para o Banco Alimentar ou os peditórios para o Cancro, etc.
Os ricos deixaram de ser bondosos e perderam todos os antigos sentimentos de filantropia herdados pelas castas nobres de onde descendiam, tornando-se cada vez mais gananciosos.
Um abraço com votos de Boas Festas.