domingo, 26 de junho de 2016

ANDRADE, José Damasceno de

Militar e funcionário público, era natural de Castro Marim, mas foi viver para a cidade de Tavira quando ingressou na vida militar. Fez a instrução castrense até ao posto de sargento, tendo mais tarde optado pela vida civil mercê de algumas desilusões, acrescida de alguma depressão pós-traumática dos tempos que viveu em África, defendendo os interesses nacionais em terras de Moçambique. Em Tavira foi um cidadão muito estimado, quase um herói popular, quando a morte lhe ceifou a vida através de um fulminante derrame cerebral. Faleceu a 8-12-1937, quando desempenhava as funções de escrivão da capitania do Corpo de Olhão, onde aliás era muito considerado, não só pela bondade de carácter e competência profissional, como ainda pelo seu prestígio social, já que era tido como um herói das nossas campanhas de 1895 em África, que culminaram com a submissão das tribos rebeldes e a prisão do célebre Gungunhana.
Painel azulejado de um dos bancos do jardim
1º de Dezembro em Portimão
José Damasceno de Andrade mercê das suas capacidades ascendeu ao posto de 2.º sargento do Regimento de Infantaria 4, tendo servido com grandes sacrifícios na expedição que em 1895, foi para a África Oriental combater as tribos que se havia rebelado contra a autoridade portuguesa, sendo por isso condecorado com a medalha de prata da classe de valor militar.

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