Militar e funcionário público, era natural de Castro Marim, mas foi viver para a cidade de Tavira quando ingressou na vida militar. Fez a instrução castrense até ao posto de sargento, tendo mais tarde optado pela vida civil mercê de algumas desilusões, acrescida de alguma depressão pós-traumática dos tempos que viveu em África, defendendo os interesses nacionais em terras de Moçambique. Em Tavira foi um cidadão muito estimado, quase um herói popular, quando a morte lhe ceifou a vida através de um fulminante derrame cerebral. Faleceu a 8-12-1937, quando desempenhava as funções de escrivão da capitania do Corpo de Olhão, onde aliás era muito considerado, não só pela bondade de carácter e competência profissional, como ainda pelo seu prestígio social, já que era tido como um herói das nossas campanhas de 1895 em África, que culminaram com a submissão das tribos rebeldes e a prisão do célebre Gungunhana.
Painel azulejado de um dos bancos do jardim 1º de Dezembro em Portimão |
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