Funcionário público, respeitável despachante da Alfândega de Vila Real de St.º António, de
onde era natural, e onde também viria a falecer, em meados de Novembro de 1951, com 66
anos de idade.
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Diga-se, em abono da verdade, que Manuel Vasques de Azevedo nunca foi político, mas tão somente um funcionário público que, por auferir vencimento do Estado, era obrigado a desempenhar funções autárquicas. Esse procedimento era muito comum no tempo da ditadura salazarista, para evitar que as despesas da administração autárquica pesassem nas finanças públicas e no orçamento do Estado. Também é verdade que no período do Estado Novo, sobretudo durante e após a II Guerra Mundial, as administrações autárquicas quase nada faziam, em termos de obras públicas, para não sobrecarregarem o Orçamento de Estado, devido ao pavor que o ditador tinha em relação ao possível descontrolo das finanças públicas. Quem sofria com isso eram as populações, que viam as suas cidades, vilas e aldeias, reduzidas ao marasmo e ao ronceirismo que tanto caracterizava o regime salazarista. Os próprios elencos autárquicos, por serem nomeados pelo governo, eram em geral desempenhados por funcionários do Estado, por militares e até sacerdotes religiosos, desde que as populações os considerassem competentes e honestos para o exercício das funções que lhes eram confiadas. Acontecia também que certos cidadãos na situação de reforma, só pelo facto de serem estipendiados pelo Estado eram obrigados ao desempenho de funções na administração pública, não lhes sendo possível pedir escusa dessas funções a não ser por razões atendíveis de saúde.
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