quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Sousa, Cónego Joaquim Jorge de

 Cónego da Sé de Faro, nasceu em Aljezur a 8-11-1911 e faleceu em Faro em 1998, com 87 anos de idade.
Ordenou-se presbítero a 25-7-1937 e a 8-11-1937 foi nomeado vigário Cooperador da Sé Catedral, e a 24 do mesmo mês passou a pároco encomendado da Sé de Faro.
Ainda antes da ordenação, já exercia o cargo de mestre de cerimónias, da Sé Catedral, funções que prestou, durante muitos anos.
durante muitos anos também, foi professor do Seminário Diocesano.
A 15/4/57, foi nomeado Notário Apostólico Substituto. A 3/5/58, foi nomeado Beneficiado, com assento e Voto no Cabido.
Foi professor de Religião e Moral na Escola Tomás Cabreira.
No exercício das suas competências religiosas, foi pároco na freguesia da Conceição de Faro e também assistente diocesano dos Cruzados de Fátima, da União Missionária do Clero e das Obras Missionárias.
Nas últimas décadas do século XX era dos mais conhecidos e respeitados sacerdotes da diocese algarvia, especialmente pelo facto do Padre Joaquim Jorge desempenhar as funções de Capelão da Santa Casa da Misericórdia de Faro. A bem dizer ele era o rosto da Misericórdia de Faro, dando-se por inteiro ao cuidado dos pobres e à protecção dos desvalidos. Com o avançar da idade a sua presença era menos notada em público, mas mesmo velho e doente nunca deixou de cumprir as suas obrigações, rezando com profundo sentimento e fervor a Eucaristia Dominical na Igreja do Pé da Cruz.
Recentemente, a Misericórdia de Faro fundou, no sítio da Torre de Natal, um lar para idosos, com capacidade para 58 utentes, ao qual atribuiu a designação de Estrutura Residencial Sénior Cónego Joaquim Jorge de Sousa, uma espécie de homenagem e de reconhecimento pela dedicação daquele sacerdote aos idosos e aos mais carenciados.
Importa aqui dar especial destaque aos artigos que o Padre Joaquim Jorge de Sousa publicou no «Correio do Sul» sobre a ascendência algarvia do escritor Ramalho Ortigão, sobre a passagem do poeta João de Deus pelo seminário de São José de Faro, e muitos outros estudos relativos à História Eclesiástica Algarvia publicados nos semanários farenses «O Algarve» e «Folha do Domingo».

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