Ordenou-se presbítero a 25-7-1937 e a 8-11-1937 foi
nomeado vigário Cooperador da Sé Catedral, e a 24 do mesmo mês passou a pároco
encomendado da Sé de Faro.

durante muitos anos também, foi professor do Seminário
Diocesano.
A 15/4/57, foi nomeado Notário Apostólico Substituto. A
3/5/58, foi nomeado Beneficiado, com assento e Voto no Cabido.
Foi professor de Religião e Moral na Escola Tomás
Cabreira.
No exercício das suas competências religiosas, foi pároco
na freguesia da Conceição de Faro e também assistente diocesano dos Cruzados de
Fátima, da União Missionária do Clero e das Obras Missionárias.
Nas últimas décadas do século XX era dos mais conhecidos
e respeitados sacerdotes da diocese algarvia, especialmente pelo facto do Padre
Joaquim Jorge desempenhar as funções de Capelão da Santa Casa da Misericórdia
de Faro. A bem dizer ele era o rosto da Misericórdia de Faro, dando-se por
inteiro ao cuidado dos pobres e à protecção dos desvalidos. Com o avançar da
idade a sua presença era menos notada em público, mas mesmo velho e doente nunca
deixou de cumprir as suas obrigações, rezando com profundo sentimento e fervor
a Eucaristia Dominical na Igreja do Pé da Cruz.

Importa aqui dar especial destaque aos artigos que o
Padre Joaquim Jorge de Sousa publicou no «Correio do Sul» sobre a ascendência
algarvia do escritor Ramalho Ortigão, sobre a passagem do poeta João de Deus
pelo seminário de São José de Faro, e muitos outros estudos relativos à
História Eclesiástica Algarvia publicados nos semanários farenses «O Algarve» e
«Folha do Domingo».
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