terça-feira, 27 de outubro de 2009

A inocência dos justos no inferno de Camarate


José Carlos Vilhena Mesquita

Na história política do recém encerrado séculos vinte ocorreram, pelo menos, três crimes políticos que cobrem de opróbrio a nossa memória colectiva. Refiro-me aos assassinatos do rei D. Carlos, do general Humberto Delgado e do Primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro. Passarei em revista os dois primeiros, para estanciar depois no último, o mais próximo no tempo, e talvez o mais infamante de todos, visto que ainda permanece irresoluto.
Em primeiro lugar o assassinato do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro, Luís Filipe, perpetrado a 1-2-1908, no Terreiro do Paço, em Lisboa. Foi uma execução pública da mais hedionda barbaridade, que deixou o país envergonhado perante o mundo civilizado. Ainda hoje custa a acreditar como foi possível que se tivesse chegado a tamanho extremo e a tão vil procedimento. Não me recordo de ter ouvido falar num pedido de desculpas à Família Real por parte da República ou do Estado que a representa, nem muito menos da Maçonaria, como autora material do crime e como entidade política responsável por muitas outras atrocidades. Atente-se no bom exemplo da Igreja Católica, ao reconhecer que cometeu graves erros no passado, nomeadamente através da Inquisição, pelos quais teve a honradez e a dignidade de pedir perdão à Humanidade.
O segundo crime político, que aguilhoou as nossas consciências, ocorreu em 1965, quando a PIDE assassinou o general Humberto Delgado, na raia espanhola, próximo de Badajoz. No conceito internacional o país perdeu toda a credibilidade política, sobretudo no Reino Unido e nos EUA, dissipando-se a condescendência de que Salazar usufruíra durante décadas com o seu “fascismo de cátedra” – como lhe chamou Unamuno. Quando o regime caiu, em 25 Abril de 1974, o país exigiu que os culpados fossem julgados. E o certo é que os autores materiais desse hediondo crime foram acusados e condenados em tribunal.
Por fim, o crime que mais enxovalhou o país foi a morte, em 4-12-1980, do então Primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro, juntamente com mais seis acompanhantes, entre eles o Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa. Toda a gente percebeu nessa precisa noite que se tratou de um crime político. Porém, os seus camaradas da política entenderam que tudo não passou de um infeliz acidente. Perante a leitura dos relatórios exarados por peritos internacionais, pelas autoridades policiais e comissões de inquérito, que compulsaram provas e testemunhos indiciários de atentado bombista, parece incrível que durante todos estes anos os políticos se tivessem abroquelado por detrás da tese dum infeliz acidente. E a justiça passou ao lado da verdade.
O processo judicial prescreveu há cerca de três meses atrás. Veja-se o despudor com que se anunciou, urbi et orbi, que um caso de lesa história perdera o seu prazo de validade na justiça portuguesa. Isto é não só ridículo, como é, sobretudo, uma vergonha nacional. Significa tão-somente que a morte ou, mais presumivelmente, o assassinato de várias figuras públicas, sendo uma delas o chefe do poder executivo, tivesse passado impune aos olhos da justiça.
A verdade é unicamente esta: decorreram 26 anos sobre a trágica morte desses justos e inocentes portugueses, sem que nunca se lhes tivesse feito justiça, levando os culpados à barra dos tribunais. E não digam que não sabiam quem eram os autores do crime. Todas as provas indiciavam Sinan Lee Rodrigues e José Santos Esteves como autores materiais do atentado. Ainda há dias este último, que se tornou na figura pública do “Sô Zé”, declarou à revista «Focus» que fora o autor da bomba que matou Sá Carneiro. Mas como não convinha “desenterrar” o assunto, trataram logo de agitar o fantasma do “Apito Dourado” para desviarem a atenção da opinião pública. E o certo é que o caso foi imediatamente “abafado” para dar lugar aos mexericos duma Carolina, artista de alterne, que o país transformou na Maria Madalena do nosso pacóvio provincianismo. Depois do Zé Cabra, do Zé Maria, do Castelo Branco e das putativas figuras do alisbonado jet-set do parolismo nacional, eis que surge agora a celestial Carolina, cujo drama conjugal se tornou num best-seller e fez esgotar as edições da nossa imprensa, que, neste como noutros casos, se tem revelado cada vez mais acéfala, mercantil e sensacionalista.
Francisco Sá Carneiro foi, acima de tudo, um homem honrado, de superior inteligência e fortes convicções políticas, que as circunstâncias políticas e a injustiça dos homens transformariam num mártir da liberdade. Teve uma vida digna, que poderia ter sido longa e auspiciosa, mas que cessou abruptamente há vinte e seis anos atrás, numa fria noite de Dezembro. Entre a penumbra da traição política e a obscuridade duma vil emboscada, paira toda uma nação, ainda estupefacta e aturdida pela infamante interrogação da verdade. A infernal tese da inocência dos lobos na sanguífera noite de Camarate cobriu de opróbrio toda a geração política glorificada em Abril.
A sua mensagem ideológica e os valores éticos pelos quais tanto propugnou, foram em larga medida delidos pelo tempo, ou obliterados da memória nacional por aqueles que lhe sucederam. Foi inquestionavelmente um promissor político traiçoeiramente assassinado no vergonhoso inferno de Camarate.
Um povo pacífico, cordato e ordeiro, como o nosso, não pode rever-se no sangue derramado pelas vítimas inocentes do ominoso crime de Camarate.
O Governo e a Assembleia da República, já que não estão na disposição de levantarem a prescrição do caso Camarate, deveriam pedir publicamente desculpa aos descendentes das vítimas, por terem deixado impunes os algozes daqueles que morreram como justos ao serviço do governo e do Estado português. Enquanto isto não se fizer, cobrir-nos-emos todos de vergonha perante a memória das vítimas.
Enquanto não se dirimir a verdade e não se apontarem os algozes, continuaremos a pronunciar hosanas à glorífica liberdade conquistada ao sol de Abril, mas eclipsada e conspurcada pela occisiva noite de Camarate. A democracia portuguesa jamais conseguirá lavar o rosto angélico da sagrada liberdade com as lágrimas dos seus gloriosos mártires, porque na fímbria do seu divino manto se esconde o sangue dos inocentes, imolados no ominoso covil de Camarate. Somos um país de fatalismos e de brumas sebastiânicas, aguardando expectantemente – não o messiânico salvador, mas tão só a natural e humana justiça, que tarda... mas não deveria faltar.

6 comentários:

  1. Meu caro PROF. JCVM.

    Viva.

    Este texto tem 15 dias de publicado e ainda zero comentários.

    É estranho, porque é um texto fantástico, muito bem conseguido a apelar-nos que entremos dentro dele e o discutamos.

    Como o Dostoiévsky fazia às suas personagens. Entrava a fundo dentro delas e depois reablitava-as através da religião Cristã.

    Como em Crime e Castigo...

    Discutir educadamente é uma atitude que se louva, porque essa prática ajuda-nos a aprender a viver em democracia.

    E isso é preciso.

    Pela primeira vez não estou totalmente de acordo com o autor e por isso, direi não.

    O não é tão democrático como o sim, disse Lucas Pires na AR, creio.

    Então vamos lá.

    O Rei D. Carlos foi um bom sacana para a esposa, ia para Paris, mas não iremos por aí visto isso pertencer a outro departamento.

    E, já agora, entre a Ranha D.Amélia e o Mouzinho, houve alguma coisa?...

    Adiante.

    Aquela coisa do Ultimatum não foi nada favorável a El-Rei e o povo não gostou.

    Apesar do Rei estar bem preparado para a governação, não deu para evitar o seu trágico fim.

    A talho de foice, diremos que Raul Brandão
    refere que D. Carlos, vinha pescar às águas de Olhão e até dialogava com os pescaores locais.

    O que certamente foi tido como atitde respeiável e amiga.

    Mas...

    A cena do João Franco e o Decreto-Lei que o Rei assinou para deportar o pessoal mal comportado para as colónias também não teve a simpatia popular.

    Este povo de 1900, parece que tinha algum conhecimento acerca dos seus direitos. De tal modo assim é, que mostraram estar esclarecidos quando tiveram de optar entre Monarquia e República.

    Coisa que já tinham mostrado antes no Porto no movimento 31 de Janeiro.

    Que abortou...

    Quando o Buíça e o Costa deram os tiros, penso tratar-se de um comportamento normal à época.

    Na Revolução Francesa, Marat deu instrções severas a Guarda Nacional para atirar a quem estivesse contra.

    Bom, a morte de D.Carlos, não a aprovando, talvez não se possa classificar como o Prof JCVM o faz.

    É uma opinião apenas ..

    No caso Humberto Delgado, tudo está bem e cncordo.

    No caso Sá Carneiro, concordo que é uma infâmia, parece-me, não se ter ido até ao fim.

    Como me parece igualmente infame mão se ter ido até ao fim no caso Apito Dourado.

    A C.S.foi best seller , foi isto, foi aquilo
    e em meu entender foi ela que pagou a factura, quando o devedor era outro..

    Mas, já passou...

    Deixo-lhe uma nota, acerca de um homem que muito admiro, o Dr. António Arnaut. que disse:
    retirei-me da vida apolítica para não ser insincero.

    Que é o que a política é: insincera.

    No texto veio-me o sabor do sentir Nortenho. Não?... Sim? ..

    Deixo-lhe um grande abraço.
    João Brito Sousa

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  2. Prezado Amigo:
    A sua mensagem é enorme e confesso que não tenho estofo para responder a tudo.
    As escapadelas amorosas do Rei D. Carlos para o estrangeiro eram apenas mais dispendiosas para o Erário Público, porque as escapadelas internas foram muito mais escandalosas e até perniciosas para a corte, já que não lhe bastando as artistas do teatro D. Maria e D. Amélia, andou de amores com algumas damas da corte que bastantes incómodos causaram ás cabeças dos respectivos maridos. Sabemos hoje da existência de pelo menos duas bastardas, sendo que uma delas nunca desistiu das suas pretensões ao trono de Portugal. O meu pai chegou a privar como ela em Itália, tendo inclusivamente chegado a conferenciar com Salazar acerca do assunto.
    Mas isso são questões que nos levariam muito longe.
    O relacionamento do Mouzinho com a Rainha, parece-me um boato de mau gosto, embora de muito interesse para um bom romance literário.
    A questão do Ultimatum, além de ter sido uma prepotência britânica, constituiu um insulto à pátria de que a Coroa não saiu incólume. Foi, até pela eclosão da Revolução do 31 de Janeiro, uma espécie de dobre a finados pela Monarquia.
    Por fim, o caso Sá Carneiro... é lamentável que o país nunca tenha deslindado o mais infame crime político do século XX. É que só houve três casos de assassinato político: o do Rei, o do Humberto Delgado e o do Sá Carneiro. O primeiro foi atribuído, e com razão, à Carbonária enquanto braço armado da Maçonaria; o segundo à PIDE, enquanto força policial de repressão política; e o terceiro... não se conhecem os culpados, para não ter de mexer em figuras políticas de primeiro plano, e que estão ainda hoje vivas. Por este caso se percebe a falta de independência política do nosso poder judicial.
    Quanto ao Apito Dourado, foi premeditado para apanhar o Pinto da Costa. Ora a investigação criminal tem regras e as autoridades não devem actuar de má fé, e de forma premeditada, isto é visando um alvo a abater. O código do Processo penal tem regras, mas a ânsia dos caçadores em caçar a presa fê-los esquecerem-se da ética e até da própria Lei. Os resultados parecem ser positivos, mas a forma de os obter é que foi desastrosamente ilegal.
    A falta de escrúpulos e de atropelo à lei por parte da polícia judiciária tem dado os seus frutos, vide o caso Madeleine Maccan. Se os pais não fossem ingleses e não tivessem o apoio das autoridades judiciais do seu país já estavam presos debaixo da suposição de terem matado a própria filha. Em Portugal para condenar alguém não chega a ser necessário possuir a certeza inquestionável da verdade, basta à polícia e até mesmo ao Ministério Público possuir suspeitas e ligeiros indícios para meter inocentes na cadeia.
    Deveríamos todos aprender com o caso da Madeleine Maccan, sobretudo a reconhecer que aqueles pais estão fartos de serem acusados de um crime de que não temos a mínima certeza de que são os verdadeiros autores materiais. Fazer fé no faro duns cães treinados para detectarem o odor a cadáver é o mesmo que acreditar no Instinto e desprezar a Razão.
    Espero que um dia alguém venha a ser responsabilizado pelos prejuízos causados ao Boavista, que foi condenado praticamente à extinção.
    Desculpe o arrazoado da resposta, que foi demasiado longa e certamente demasiado fastidiosa.
    Um abraço do Vilhena Mesquita

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  3. Gostava de dar uma bicada neste assunto e chamar-lhe atenção para as conspirações que estiveram por detrás dos 3 assassinatos.

    No Caso de D. Carlos , este foi vitima e sua familia, como foram os Romanov às mãos dos bolcheviques.
    A Maçonaria , conspirou em todos os paises europeus para eliminar as familias reais menos desejáveis, no nosso caso os Braganza não eram bem vistos pelo Vaticano.
    A republica instalou-se com o apoio dos Jacobinos franceses ( Maçons)

    Humberto Delgado , foi iliminado pela PIDE , a policia do Regime, como era a Gestapo(SS)de Himler!
    Humberto Delgado saiu dos carris e do control de Salazar e por isso foi eliminado ! ERa um homem que sofria com a miséria do nosso povo , ao contrario do Salazar e da Igreja que viam nessa miséria uma grande pureza e virtudes.

    Por fim o nosso saudoso Sá Carneiro: Esta história ainda mexe com figuras politicas no activo .

    1- O que é que Sá Carneiro terá feito para ser abatido ?
    - Sá Carneiro não colaborou com Henri Kinssiger ( Secretário de Estado Americano ) , que visitou portugal um mês antes. Kinssiger saiu de Portugal irritadissimo com aquele pequeno e fransino homem de grande têmpera( O que a gente chama um gajo rijo )

    Que segredos Sabia ?

    -Ele não sabia nada, mas ficou a saber que existia um tráfico monumental de armas que passava por Lisboa e que já vinha desde a Guerra Colonial. Como Sabe , havia um embargo de venda de armas a Portugal , mas isso era só para Inglês ver , porque foi quando a guerra acabou que Portugal estava cheio de armamento.

    Se é mais que sabido que foi assassinado, porquê tanta protecção aos mandantes do crime?

    -Portegeram os mandantes do crime, por medo e cobardia, por se tratar, nem mais nem menos de altos quadros da CIA .


    Este caso de Camarate , está intrinsecamente ligado às eleições Americanas e à eleição de Ronald Reagan e derrota de Gimmy Carter .

    A forma que a CIA arranjou para derrubar Carter foi criar o caso do sequestro dos funcionarios na embaixada no Irão ( Teerão) e negociar com Teerão a sua libertação, apenas depois das eleições, em troca de Armas. E assim foi !
    Como os USA, eram hostis a Teerão e amigos de Bagdad ( na altura o Iraque estava a dar porrada no Irão , numa guerra que durou , penso alguns anos ) esta operação tinha que ser "Top Secret" e as armas, fabricadas em Israel , tinham que ser disfarçadas, escondidas e entregues a Teerão.

    Como fizeram ? AS armas vinham de israel para portugal , onde nós acrescentavamos armamento nosso que havia aos pontapés e todo o tipo de munições e recambiávamos a mercadoria, misturada com farinha e comida sob forma de ajuda humanitária, para Teerão , que estava em guerra . Isto tudo com o apoio logistico da CIA !

    O que é certo é que assim que Reagan tomou posse, anúnciou a libertação dos refêns e o Sá Carneiro já estava a fazer tijolo !

    Sobre os protagonistas nacionais e Internacionais não vou falar e remete-vos um blog dum jornalista:

    http://paramimtantofaz.blogspot.com/search/label/Camarate

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  4. Prezado Amigo:
    Muitíssimo obrigado pelo seu comentário, ou melhor, pela sua inestimável participação e valioso contributo.
    Tudo quanto acaba de afirmar para além de ter o maior sentido lógico tem também muito que ver com a internacionalização dos conflitos europeus.
    O mais importante é o caso Sá Carneiro, o qual constitui o cerne da sua participação neste blog.
    Concordo consigo na quase totalidade das suas afirmações. Eu próprio suspeito de algumas figuras do nosso exército na participação do tráfico internacional de armas. Só assim se explicam, aliás, os seus sinais exteriores de riqueza. Julgo que, de facto, o móbil do crime, isto é o assassinato de Sá Carneiro, tenha muito que ver com apolítica internacional dos USA e, muito especialmente com o tráfico de armas para o conflito Irão-Iraque. Esse negócio deveria envolver políticos muito bem colocados, que por força das eleições já não estavam no poder. Daí que continuasse a ser feito sem conhecimento ou intervenção directa do Estado. Por isso levou algum tempo até que o Ministro da Defesa tivesse conhecimento do negócio, sendo possível que não estivesse na disposição de o manter a coberto dos trâmites oficiais. Nesse fatídico voo estavam juntos, sendo crível que nessa viagem para o Porto o Ministro Amaro da Costa desejasse colocar a Sá Carneiro a necessidade de entravar o tráfico de armas. A morte de ambos solucionava o problema, e daí o "desastre" de Camarate.
    Esta teoria, embora se possa apelidar de teoria da conspiração, não me parece que ande longe da verdade, por isso concordo consigo e creio mesmo que a História de Portugal não poderá manter em aberto tão execrável assassinato político.
    Pelos vistos, você, eu, e outros portugueses, insatisfeitos com as explicações oficiais, sabem onde se deve procurar a verdade. E a ela deveremos chegar um dia. Só que de momento algumas dessas figuras do primeiro plano político ainda estão vivas. Quando morrerem tudo se irá aclarar.
    Dou-lhe os meus parabéns pelo seu contributo.
    Obrigado pela colaboração prestada.
    Um abraço do Vilhena Mesquita

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  5. Caro profº

    A história como você sabe é sempre escrita de acordo com o "sistema" mas nós que vivemos desconfiados do "sistema" acabamos por encontrar informação que explica muita coisa e torna a história oficial um conto de crianças que obviamente nós, já há muito, deixamos de o ser !

    Sobre este caso, embora já ninguém se lembre, foi escolhido prepositadamente para fazer as analises forenses ao material do avião, o nosso especialista José Eanes que envergonhadamente enrolou a situação e segundo consta sofreu ameaças de morte em função das suas ligações à Maçonaria ( Rito escocês ) e Cavaleiros de Malta.

    Este senhor hoje é o chefe do observatório de segurança e anti-terrorismo e está bem na vida.

    Nós é que ficamos sem um lider a sério para conduzir os interesses de portugal e deixamos Portugal nas mãos de gente menos séria até aos nossos dias.

    Em suma, sobre o poder politico , parece existir um outro poder que o supera

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  6. Amigo Vitor:
    A verdade pura e crua consiste precisamente na sua conclusão final: "Nós é que ficamos sem um líder a sério para conduzir on interesses de Portugal".
    O poder que supera o poder político é o poder financeiro.
    Um abraço do Vilhena Mesquita

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