No início do período cartista foram eleitos pelo Algarve, para a legislatura de 1826-1828, os seguintes deputados:
André Urbano Xavier da Fonseca;
António José de Lima Leitão;
José António Ferreira Braklamy;
Manoel Christovão de Mascarenhas Figueiredo (este preso como miguelista e só tomou posse do cargo a 29-3-1827);
Rodrigo de Sousa Castelo Branco.
Quando "o Rei chegou, e na barraca não entrou" (como dizia a módinha de então), o parlamento foi destituído, e muitos destes deputados foram presos, à excepção do Mascarenhas Figueiredo. Os que puderam escapar aos caceteiros miguelistas fugiram para Inglaterra, Bélgica, Holanda e França, onde iniciaram a resistência pela reinstauração da Liberdade em Portugal. Os que ficaram sofreram as agruras do cárcere e da forca. Veja-se a esse propósito o monumental livro de Silva Lopes História do Cativeiro dos Presos de Estado na Torre de S. Julião da Barra de Lisboa (1833-1834), reeditado pelas pub. Europa-América.
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